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sábado, 26 de julho de 2014

Você conhece os instrumentos de punição que já foram utilizados?




Muito antes da criação de cadeias e presídios - e mesmo após a criação deles - a humanidade tratou de punir as pessoas que não se encaixavam na sociedade com artefatos que pudessem causar constrangimento, dor e morte. Além do castigo em si, a ideia era usar as punições como exemplo e evitar que elas voltassem a ocorrer. Conheça algumas das criações mais cruéis que foram usadas para punir não só criminosos, mas também revolucionários, mentirosos, fofoqueiros, homossexuais, adúlteros, promíscuos, hereges e quaisquer outros perfis que fossem considerados "perigosos" pelos poderosos de sua época.


Touro de bronze


Método conhecido de tortura da Grécia Antiga, o "touro de bronze" era um dispositivo de metal que imitava a figura de um bovino. Ele era colocado em um fogaréu e, após ser aquecido, acabava cozinhando uma pessoa condenada, que estava presa em seu interior


Crucificação


Uma das formas de tortura mais conhecidas é a crucificação, que mesclava elementos de vergonha e dor. Era aplicada na Antiguidade por diversas civilizações, incluindo os romanos. Nela, a vítima era açoitada e obrigada a carregar um pedaço de madeira até o local onde uma estaca estaria fincada ao chão. Depois disso, era amarrada ou pregada com os braços abertos no local, formando uma cruz. A morte ocorria após horas de exaustão, normalmente, com uma parada cardíaca ou por asfixia. A prática foi abolida no século 4, pelo imperador Constantino. Para os cristãos, o ato adquiriu um grau maior de importância por se tratar do castigo aplicado a Jesus de Nazaré



Berço de Judas



O "berço de Judas" nasceu nas mãos do italiano Ippolito Marsili como uma tortura "leve": tratava-se de um sistema para obter confissões que não permitia ao suspeito dormir, mas, ao decorrer da história, se transformou em um cruel aparelho no qual as vítimas eram suspensas por cordas acima de uma espécie de triângulo pontiagudo, sendo largadas em cima do objeto com força para machucar o ânus e partes sexuais



Algemas


Utilizadas até os dias de hoje, as algemas surgiram na Antiguidade e são consideras uma forma leve de tortura. Nela, as vítimas eram imobilizadas pelas mãos ou pelos pés, impedindo movimentos manuais ou uma eventual fuga. Antigamente, eram aplicadas por meses, podendo levar os condenados à loucura



Forquilha do herege



Durante a Inquisição, período em que a igreja católica viveu o auge de seu poder na Europa medieval, quem não seguisse as práticas do catolicismo era considerado herege e, portanto, deveria ser condenado. Um dos aparelhos mais utilizados para esse tipo de punição era a forquilha do herege, uma haste metálica com duas pontas pontiagudas parecidas com um garfo. Ela era presa por um cinto no pescoço do condenado, perfurando as regiões do maxilar e do peito. Não costumava levar o condenado à morte, mas servia como um castigo antes de uma eventual punição final




Esmaga joelhos



Uma das torturas aplicadas por povos da região do Sião, na Ásia, era o "esmaga joelhos", uma arma de confissão durante o julgamento do réu. A ideia era prender o artefato na perna da vítima, próximo ao joelho, e apertar o dispositivo, que era pontiagudo e penetrava na carne do réu. Era utilizado contra ladrões. A ferramenta de punição também foi empregada na Europa medieval



Roda alta


Durante o início da Idade Média, cometer crimes contra a ordem pública poderia resultar em uma punição nada agradável: a "roda alta". O réu, nu, tinha os membros amarrados a uma roda de ferro ou madeira, que, conforme girava, destruía e quebrava seus ligamentos e ossos. Depois era abandonado para morrer em algum local público. Além dessa tortura, a roda ganhou outras variações de castigo. Em uma delas, a vítima era presa de costas junto à roda, que poderia girar sobre brasas ou objetos de perfuração



Burro espanhol


Um dos castigos mais cruéis de que se tem registro é o "burro espanhol", no qual as vítimas eram colocadas nuas em um aparelho que tinha o formato de uma letra V invertida com as pernas entreabertas. A ideia era fazer com que o peso da própria vítima cortasse o seu corpo em duas metades. Para deixar a situação ainda mais agonizante, pesos eram amarrados aos pés da vítima, forçando o corpo delas para baixo. Na ilustração acima, o artista Bessonov Nicolay retrata como funcionava o "interrogatório" com o uso do aparelho durante a Idade Medieval


Máscara da vergonha



O nome "máscara da vergonha" já revela muito sobre o uso deste artefato. Criada no século 15, a máscara era usada por condenados que não cometeram crimes graves, mas que deveriam ser ridicularizados pelas pessoas. No geral, as máscaras eram feitas de metal e inspiradas nas figuras de determinados animais. Difamadores eram os principais alvos deste tipo de punição e, além da "vergonha exposta", a pessoa poderia ser amarrada a um poste ou ser obrigada a usar o artefato por dias


Cadeira inquisitória




Durante o período da inquisição, um dos castigos mais aplicados pelos torturadores era a cadeira inquisitória, na qual o acusado era preso de cabeça para baixo, com as costas coladas ao local do assento. Além do desconforto, a tática permitia o uso de outros métodos de intimação. Com o tempo, a cadeira foi ganhando novas versões, algumas permitiam que as pessoas sentassem da maneira normal, mas com alguns elementos perfurantes. Na imagem acima, o apoio do braço e o encosto do móvel ganharam pregosDurante o período da inquisição, um dos castigos mais aplicados pelos torturadores era a cadeira inquisitória, na qual o acusado era preso de cabeça para baixo, com as costas coladas ao local do assento. Além do desconforto, a tática permitia o uso de outros métodos de intimação


Esquartejamento



O esquartejamento, que basicamente era dividir a vítima em quatro partes, foi um dos castigos medievais mais aplicados por países europeus durante a Idade Média. Com diversas variações, a que mais chama a atenção era conhecida como "desmembramento a cavalo", que consistia em amarrar os membros das vítimas em cavalos e disparar com os animais em direções contrárias. Na Inglaterra, onde a prática foi muito popular, o castigo só foi abolido em 1814. O esquartejamento também foi aplicado nas colônias europeias das Américas, como castigo para conter nativos rebeldes



Serrote



O "serrote" era um instrumento de tortura bastante radical, usado por governantes durante o período medieval e moderno europeu. Neste castigo, o condenado era suspenso com os pés amarrados em correntes e depois era serrado ao meio. A posição de cabeça para baixo garantia que a vítima sangrasse menos e, assim, sentisse a lâmina do serrote pelo menos até o umbigo, quando geralmente perdiam a consciência


Purificação dos pés



Durante a inquisição, na Europa medieval, era comum a prática da "purificação dos pés", que consistia em amarrar os pés do condenado em uma placa de madeira e queimá-los com uma tocha, com o objetivo de purificar sua alma. A vítima deste tipo de tortura geralmente era uma pessoa condenada por não acreditar em Deus ou praticar uma religião diferente do catolicismo. A prática também foi adotada sem o caráter religioso como forma de castigar escravos



Estiramento



Outra prática de tortura bem antiga era o estiramento. Usada por egípcios e babilônios, e adotada por povos da Europa, a prática era bastante dolorosa. A vítima se deitava em uma cama de madeira e tinha os pés presos por algemas. As mãos eram esticadas acima da cabeça e amarradas a uma corda. Por fim, quando a tortura começava, o carrasco acionava uma alavanca que puxava a corda e esticava a pessoa, deslocando ombros, articulações e a coluna vertebral, além de romper os músculos


Fogueira



Durante a inquisição, a fogueira foi uma das práticas mais usadas para condenar os hereges à morte na Europa medieval, principalmente os acusados por prática de bruxaria. Normalmente, o réu era amarrado a um pedaço de madeira e queimado junto com lenha, palha e outros materiais combustíveis


Berlinda



A berlinda era um castigo considerado leve e bastante aplicado em diversos países da Europa medieval. Tratava-se de uma placa de madeira, na qual a vítima era presa pelos braços e pescoço, limitando sua mobilidade. Depois, o réu era solto às ruas, onde apanhava e era insultado pela população, levando tapas por sua conduta considerada imoral. Geralmente, o castigo era destinado a bêbados, briguentos e ladrões

Esmaga seios



Para as mulheres acusadas de bruxaria durante a Idade Média, um dos castigos aplicados era conhecido como "esmaga seios", pedaços de ferros aquecidos em brasas e usados para perfurar a pele das vítimas, principalmente no busto. Na imagem acima, o artista Bessonov Nicolay registrou em obra de 2001 como seria uma condenação, mas o registro mostra uma variação feita com tesouras, também aquecidas em brasas



Caixa de mão



Cometer roubos e pequenos furtos na Europa medieval poderia gerar uma grave sequela para o infrator. Uma das punições mais utilizadas contra ladrões era uma caixinha recheada de pregos, na qual o condenado era obrigado a colocar a mão, ficando com o membro totalmente ferido e inutilizado, servindo de exemplo para inibir ações de outros ladrões


Cavalete



Deitado de costas sobre um bloco de madeira cortante, com as mãos presas em dois furos e os pés em algemas de ferro, o réu que fosse condenado ao "cavalete" durante a Europa medieval passava por uma situação degradante antes de sua morte. Além de estar amarrado ao objeto de tortura, o sujeito também era obrigado a ingerir uma quantidade enorme de água, em um processo que simulava um afogamento


Mesa de evisceração




A "mesa de evisceração" era um dos instrumentos de tortura mais cruéis do período medieval. O condenado era amarrado em um suporte de madeira e ficava abaixo de uma manivela que continha uma corda. Após o julgamento, o carrasco abria um pequeno furo no abdômen do condenado e prendia a corda em uma de suas vísceras. Depois, a manivela era lentamente puxada levando as tripas do condenado para fora de seu corpo



Pera



Destinada principalmente aos homossexuais, a "pera" é um parafuso que se expande até uma determinada abertura máxima. O instrumento era introduzido na boca ou no reto das vítimas. No caso de blasfemos, era colocada na boca para puni-los por contar mentiras. No caso de gays, era introduzido no ânus, para que o réu sentisse a dor atribuída às práticas homossexuais


Virgem de Nuremberg



A "virgem de Nuremberg" é uma tortura alemã, que foi utilizada por diversos países europeus durante a Inquisição da igreja católica. Neste tipo de condenação, o preso era colocado dentro de uma espécie de sarcófago com lâminas e pregos em seu interior. A caixa era fechada, machucando o réu sem causar morte imediata. Ele permanecia ali por alguns dias até que finalmente morresse de hemorragia



Empalação



Na Europa medieval era comum a punição por meio da empalação. Empalar é uma técnica brutal na qual os condenados, geralmente prisioneiros rebeldes, eram desnudos e atravessados do ânus até a boca por uma estaca de madeira. Após a morte, eles eram expostos em um local onde seus parceiros pudessem vê-los mortos daquela maneira e se sentissem intimidados



Rato aprisionado



Você consegue imaginar um rato corroendo sua barriga para se livrar de um calor intenso? Alguns torturadores inventaram uma técnica bem cruel. Um rato era preso em uma gaiola tendo como fundo a barriga do condenado, que estaria com o corpo completamente imobilizado e preso em alguma superfície. Aos poucos, os torturadores aqueciam o metal que prendia o animal, que, para escapar da morte, começava a roer a barriga de sua vítima, na tentativa de passar por baixo da gaiola e fugir do calor



Açoite



O açoite é bastante conhecido dos brasileiros porque foi um dos castigos mais aplicados aos negros do país durante o período da escravidão. É uma forma de castigo físico que usa chicotes para machucar a pele da vítima. Para aumentar a punição, utilizavam-se pedaços de ferro, tiras de couro ou outros objetos na ponta da corda. Na imagem acima, o pintor francês Debret ilustrou como o castigo era aplicado no Brasil. Além dos escravos, ao longo da história, o açoite foi utilizado para machucar pedintes e mulheres infiéis



Garrote



Usado pela última vez na Espanha, em 1975, o "garrote" foi um instrumento de tortura no qual os condenados sentavam em uma espécie de banquinho e tinham o pescoço amarrado a um suporte de metal por uma peça de ferro. A peça era ajustada por presilhas e parafusos que, conforme eram apertados, sufocavam a vítima



Guilhotina



A chegada da Revolução Francesa trouxe uma nova forma de punição. Ignace Guillotin conseguiu que, em 1791, todos os condenados à morte na França tivessem a cabeça cortada. Apesar da pena cruel, a guilhotina, que entrou em uso nesse mesmo período, permitia uma morte rápida com o uso de uma lâmina suspensa que caía sobre o pescoço da vítima


Fuzilamento



Com o surgimento das armas de fogo, entrou em vigor as punições por fuzilamento. Nela, os condenados ficam de costas e recebem uma rajada de balas de metralhadoras ou outras armas de fogo. Bastante utilizado contra prisioneiros das guerras e revoltas do século 20, este tipo de punição ainda existe em países como a China, onde os condenados têm os olhos vendados para não ver o momento de sua morte



Forca



Esta foto de 2013 mostra um prostesto no Egito que pede a condenação por forca do ex-presidente do país Hosni Mubarak. Considerado um dos métodos mais antigos de punição, o enforcamento é aplicado até hoje em países da África e da Ásia. Antigamente, a vítima deste tipo de condenação ficava em cima de uma tampa que cobria um buraco de uma plataforma de madeira. Ela aguardava a tampa abrir e morria com a corda no pescoço, podendo ficar pendurada por dias como exemplo para a população. Atualmente, o processo é parecido, mas alguns cuidados como lubrificar a corda e verificar o peso exato do réu são tomados. Além disso, a pena de morte é aplicada longe dos espaços públicos


Apedrejamento



Atualmente, ainda existem algumas punições bem severas. Em alguns países do Oriente Médio e da África, a pena de morte aplicada a quem comete adultério é o apedrejamento. O condenado é enterrado no chão e apedrejado por pessoas ao seu redor até a morte Se o condenador for homem, ele é enterrado até a cintura. Na foto, Mohamed Abukar Ibrahim, de 48 anos, foi apedrejado e morto após trair a esposa. A imagem é de 2009


 Mulheres são enterradas até os ombros. Na foto, mulher encena em Bruxelas, na Bélgica, como seria a punição por apedrejamento. A imagem é de 2010


Cadeira elétrica



Inventada e utilizada nos Estados Unidos, a cadeira elétrica é a mais conhecida pena de morte do país. Nela, o condenado recebe uma descarga elétrica fatal. Eletrodos colocados em partes estratégicas do corpo do reú aceleram o processo de morte. O instrumento já foi acusado por parte da sociedade norte-americana como desumano por conta de acidentes em que as descargas elétricas demoraram a matar os réus, que ficaram agonizando antes da morte



Injeção letal



Na tentativa de humanizar o processo de pena de morte, os Estados Unidos criaram o método considerado mais indolor até os dias de hoje. A morte via injeção letal é rápida e aplicada ao condenado por etapas. Primeiro, é aplicada nas veias do réu uma substância que o deixa sedado, para só depois ele receber uma outra substância, que induz a uma parada cardíaca


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Máscaras de tortura do regime de Saddam são expostas no Iraque


24.mai.2013 - Visitante de galeria em Bagdá, no Iraque, experimenta máscara de tortura utilizada no regime de Saddam Hussein. Saddam governou o Iraque de 1979 a 2003, quando invasão de tropas norte-americanas levou a sua queda, Máscaras utilizadas para torturar prisioneiros são expostas no monumento Shaheed, em Bagdá,







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sexta-feira, 18 de julho de 2014

21 ilusões de óticas

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Confira 21 casos em que seu cérebro prega uma tremenda peça nos seus olhos:

21. Esta cadeira torta, desenhada pelo escritório francês de design, Ibride

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20. O fantástico truque do cubo mágico tridimensional em um papel de folha sulfite

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19. Uma clássica imagem não animada, mas que dá muita impressão de estar se mexendo

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18. Os feijõezinhos que acompanham o seu olhar

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17. O papel de parede com bolhas que confundem seu cérebro

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16. As cobras que parecem se mover em círculos, mas estão paradas

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15. Outra clássica imagem, desta vez com objetos cilíndricos

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14. A ilusão de óptica que mostra dois quadrados parados, em um fundo que vai pra lá e pra cá

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13. O cubo xadrez flutuante

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12. Um olho ou uma pia com um redemoinho de água?

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11. Para que lado esta roda gigante está girando?

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10. Este truque é incrível! Fixe seu olhos na cruz localizada entre as duas fotografias de famosos. Está tudo bem até que… o quê!? A visão periférica transforma estas belas pessoas em caricaturas exageradas

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9. Outra loucura: encare este redemoinho branco e preto por 20 segundos e, em seguida, olhe para o rosto de alguém

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8. Quatro círculos redondinhos e concêntricos. Certo? Não. Sim. Espera, não. Na realidade eles são, sim, redondos, apesar da alternância de cores causar uma certa confusão. E cuidado: esta imagem pode dar dor de cabeça

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7. Ilusão de rapidez. Olhe para o meio do corredor e a velocidade do gif parece aumentar. Por outro lado, se você cobrir os lados da imagem, ela parece ir mais devagar

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6. A ilusão de óptica que ficou muito famosa ano passado: bastões que se mexem aparentemente sem ordem alguma e podem se transformar em um ordenado quadrado

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5. O fantástico esquema de transparências que faz com que uma animação seja produzida

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4. A incômoda sensação que esta imagem nos dá de que está vibrando

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3. O clássico truque da percepção de espaço

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2. A engrenagem que dá a sensação de estar se movendo

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1. Estas formas geométricas obviamente irregulares, que na realidade são círculos perfeitos

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3 frases do dia