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sexta-feira, 18 de julho de 2014

fatos de animais inacreditáveis

O lago que transforma animais em estátuas

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A menos que você seja uma tilápia alcalina (Alcolapia alcalica), um peixe extremófilo adaptado a condições adversas, suas águas não são o melhor lugar para se viver. As temperaturas do lago podem chegar a 60° C, e seu pH é entre 9 e 10,5. Sua cor avermelhada vem das algas que vivem ali.
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O nome Natron vem de natrão, um composto que ocorre naturalmente e é feito principalmente de carbonato de sódio com um pouco de bicarbonato de sódio. No lago, ele surge das cinzas vulcânicas acumuladas a partir do Grande Vale do Rift, cheio de vulcões em erupção. Os animais que ficam imersos na água do Natron morrem calcificados.
O fotógrafo Nick Brandt, que tem uma longa associação com o oriente da África (ele dirigiu o clip “Earth Song”, de Michael Jackson, lá em 1995) descobriu aves e morcegos perfeitamente preservados quando passou pelo lago e resolveu desviar um pouco da sua atenção em outro trabalho para esse fenômeno incrível.
“Eu não poderia deixar de fotografá-los”, disse. “Ninguém sabe ao certo como eles morreram, mas parece que a natureza reflexiva extrema da superfície do lago os confundiu, e como pássaros que colidiram com vitrais, eles correram para dentro da bacia”.
Quando ilhas de sal se formam no lago, flamingos-pequenos (Phoenicopterus minor), uma das únicas espécies animais que vivem na região de Natron, aproveitam a oportunidade para fazer ninhos. Mas esse é um negócio meio arriscado, como a ave calcificada abaixo ilustra.
Os animais foram dispostos nas poses que se encontram pelo fotógrafo. A nova coleção de fotografias de Brandt apresentando animais da África Oriental foi publicada no livro “Across the Ravaged Land” (Harry N. Abrams, 2013).
Confira as fotos a seguir:
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Acredite: essa poça é um animal
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Lisa-an Gershwin, bióloga da agência nacional de ciência de Austrália, foi a cientista a analisar a foto tirada pela família e catalogar a nova espécie, sobre a qual ela já tinha ouvido histórias na Tasmânia, embora nunca tivesse visto uma de verdade. Ela contou a um jornal australiano que há anos recebe perguntas sobre uma tal água-viva grande, esbranquiçada, rosada no centro.
A cientista já tem um nome para registrar a nova espécie, mas disse ao mesmo jornal que vai mantê-lo em segredo, por enquanto.
http://www.curioso.blog.br/

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